Dizia Sophia de Mello Breyner que o poema é o selo da aliança entre o poeta e a realidade.
Hoje deixo aqui mais um dos muitos que já escrevi na vida:
À MINHA MÃE
É cá dentro que mora a dor que fere
que rasga e dilacera,que exaure
mas não podemos sustê-la - ela que espere
a flor quando cai distorce o caule.
E tu és a flor e já partiste
deixaste-me só,tu eras a matriz
sem ti o meu mundo ficará mais triste
o que é outra flor sem a raiz?
Sinto calma e dor e agonia
e lembranças que vêm aos bocados
de momentos que foram de Alegria
e que agora já vejo desbotados.
Tu eras a razão da minha vida.
Por que te foste embora, mãe querida?
Luisa
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Está muito bonito... E triste...
ResponderEliminarQueremos mais! Onde andas?! ;)
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