Daqui não vejo o Tejo
que hoje há cinza e neblina
um manto sobre Lisboa
a cidade que fascina
que brilhante nos magoa
que triste nos ilumina
Luisa
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Dizia Sophia de Mello Breyner que o poema é o selo da aliança entre o poeta e a realidade.
Hoje deixo aqui mais um dos muitos que já escrevi na vida:
À MINHA MÃE
É cá dentro que mora a dor que fere
que rasga e dilacera,que exaure
mas não podemos sustê-la - ela que espere
a flor quando cai distorce o caule.
E tu és a flor e já partiste
deixaste-me só,tu eras a matriz
sem ti o meu mundo ficará mais triste
o que é outra flor sem a raiz?
Sinto calma e dor e agonia
e lembranças que vêm aos bocados
de momentos que foram de Alegria
e que agora já vejo desbotados.
Tu eras a razão da minha vida.
Por que te foste embora, mãe querida?
Luisa
Hoje deixo aqui mais um dos muitos que já escrevi na vida:
À MINHA MÃE
É cá dentro que mora a dor que fere
que rasga e dilacera,que exaure
mas não podemos sustê-la - ela que espere
a flor quando cai distorce o caule.
E tu és a flor e já partiste
deixaste-me só,tu eras a matriz
sem ti o meu mundo ficará mais triste
o que é outra flor sem a raiz?
Sinto calma e dor e agonia
e lembranças que vêm aos bocados
de momentos que foram de Alegria
e que agora já vejo desbotados.
Tu eras a razão da minha vida.
Por que te foste embora, mãe querida?
Luisa
sábado, 17 de janeiro de 2009
Ao fim de três dias sem vir aqui devido a trabalho e a ter ido a um casamento, cá estou de novo.
Hoje vou ler alguns poemas meus na exposição de quadros de um amigo meu que vive em Bruxelas e que veio cá passar uns dias (também para ir ao tal casamento).
Vou deixar aqui dois sonetos feitos expressamente para a exposição:
NA CIDADE
Ando pelas ruas da cidade
meio perdida meio identificada
com esta realidade semitranslúcida
de pessoas e de casas sem idade.
Ando pelas ruas sem rumo certo
não sei nem quero saber o caminho
tudo pode estar longe ou perto
mas o tempo só eu é que o defino.
Vejo caras fechadas,vejo casas
gente como árvores sem ramos abertos
e no céu as gaivotas são só asas
que me transportam para outros mundos.
Sozinha vou no meio dos abetos
mergulhada nos meus sonhos mais profundos.
Luisa
CARAS
Caras violentas e pesadas
máscaras colocadas sobre a face
com cores fortes cruelmente retratadas
evitando que o vento do tempo passe.
Foi-se a beleza foi-se a juventude
porque depressa passa a mocidade
ficou marcado o rancor ou a virtude
a amargura ou a alegria da idade.
Pinceladas marcaram um momento
definiram no papel um tempo,um espaço
fixaram para sempre um pensamento
na cor e na tela fundidos num abraço.
Pintor e obra,paleta de emoções
carmim,ocre,violeta de paixões.
Luisa
Hoje vou ler alguns poemas meus na exposição de quadros de um amigo meu que vive em Bruxelas e que veio cá passar uns dias (também para ir ao tal casamento).
Vou deixar aqui dois sonetos feitos expressamente para a exposição:
NA CIDADE
Ando pelas ruas da cidade
meio perdida meio identificada
com esta realidade semitranslúcida
de pessoas e de casas sem idade.
Ando pelas ruas sem rumo certo
não sei nem quero saber o caminho
tudo pode estar longe ou perto
mas o tempo só eu é que o defino.
Vejo caras fechadas,vejo casas
gente como árvores sem ramos abertos
e no céu as gaivotas são só asas
que me transportam para outros mundos.
Sozinha vou no meio dos abetos
mergulhada nos meus sonhos mais profundos.
Luisa
CARAS
Caras violentas e pesadas
máscaras colocadas sobre a face
com cores fortes cruelmente retratadas
evitando que o vento do tempo passe.
Foi-se a beleza foi-se a juventude
porque depressa passa a mocidade
ficou marcado o rancor ou a virtude
a amargura ou a alegria da idade.
Pinceladas marcaram um momento
definiram no papel um tempo,um espaço
fixaram para sempre um pensamento
na cor e na tela fundidos num abraço.
Pintor e obra,paleta de emoções
carmim,ocre,violeta de paixões.
Luisa
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Olá,hoje já é tarde mas não podia deixar de vir aqui.
Estive agora a ver um vídeo que um amigo meu montou com a nossa viagem a Londres no mês passado (nossa,quer dizer,minha,da mulher dele e de mais três amigas!).Só mulheres,em Londres,nas compras de Natal...Imaginam,não é?.............................
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
estasoueu
Aqui estou, numa tarde fria de Janeiro, a iniciar uma outra forma de comunicar!
Sózinha, numa sala pequena,eu e uma máquina à qual me adaptei quase à força.
Neste início de ano, com muitos sonhos por atingir e muita tarefa árdua pela frente.
Até amanhã!
Sózinha, numa sala pequena,eu e uma máquina à qual me adaptei quase à força.
Neste início de ano, com muitos sonhos por atingir e muita tarefa árdua pela frente.
Até amanhã!
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