terça-feira, 24 de junho de 2014
Aromas vagos
na neblina matinal...
Na maresia estival
há cores de espetros sagrados,
arco-íris marejados
de muitas gotas de sal.
Manhãs claras como lagos
e silêncio sepulcral
cortado apenas por asas
das aves brancas que planam
sobre os telhados das casas.
Estruturas sólidas que emanam
calor humano, outra luz
que, por certeza ou engano,
no triste fado da vida
correndo ano após ano
a outro fim nos conduz.
Todos aqueles que eu amo
são casas ou já são asas
gente viva ou tábuas rasas
pairando p'ralém do tempo
no meu triste coração
que às vezes bate a destempo.
Luísa 17/6/2014
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